segunda-feira, 6 de julho de 2009

A bola da vez dos noticiários é o Senado Federal, mais precisamente a figura tenebrosa do Coronel José Sarney. Praticamente o dono do estado do Maranhão, a velha raposa teima em se candidatar pelo estado do Amapá, onde conseguiu se eleger nas últimas eleições com apenas 97 mil votos, quociente este que não daria para eleger nem um deputado aqui em São Paulo. Se a candidatura saísse pelo estado maranhense, Sarney precisaria de no mínimo uns 800 mil votos para chegar ao senado, mas é esperto e aproveita as brechas de nossa lei eleitoral. Este é só o primeiro ponto a ser discutido. O Coronel Sarney está mergulhado até o pescoço em escândalos que envolvem atos secretos, nepotismo, tráfico de influência, sonegação de informações à Justiça Eleitoral (?), entre outros.
O presidente Lula, longe de ser aquele sujeito contestador de outrora, resolveu comprar para si a briga com a patética figura "sarnenta". Resolveu blindá-lo com um alto e dolorido "Cala a boca" no Partido dos trabalhadores, que teve alguns de seus quadros contra o político maranhense. Lula é político de mão-cheia, macaco-velho, como se diz na gíria, atira agora em 2009 para acertar em 2010, quando pretende obter apoio da velha raposa para sua candidata à presidencia da república, Dilma Roulssef.
Sarney resiste até o último ponto à renúncia da presidencia da casa, ficando a cargo do mesmo a investigação de crimes que o atingem diretamente. Definitivamente, entregamos a chave do galinheiro à raposa, ou melhor, à velha raposa.

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